Rebeldes sírios chegam a Astana para falar de paz

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De  Nara Madeira
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Os membros da delegação de rebeldes sírios, que participam nas conversações de paz no Cazaquistão, chegaram, este domingo a Astana.

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Os membros da delegação de rebeldes sírios, que participam nas conversações de paz no Cazaquistão, chegaram, este domingo a Astana.

Deste grupo não farão parte todas as fações que se opõem ao regime sírio. O grupo rebelde islamita Ahrar al-Sha tinha já feito saber que, devido ao desrespeito pelo cessar-fogo, não estaria presente.

Esta negociação é, para os rebeldes importante, por vários motivos:

“O primeiro, é que se trata da consolidação do acordo assinado pela Turquia e a Rússia, a 30 de dezembro, relativo ao cessar-fogo, e faz com este cessar-fogo cubra toda a Síria e, ao mesmo tempo, ocupa-se de todas as violações cometidas pelo regime e pelo Irão, em Wadi Barada, Homs, no sul de Damasco e em outras áreas da Síria”, afirma Yahya al-Arido, porta-voz da oposição síria.

Alepo, a cidade que deixou de estar sob o controlo dos extremistas, recomeça a ganhar vida. Os seus habitantes esperam que Astana permita a reconciliação para que a paz possa ser alcançada:

“Espero que a conferência no Cazaquistão conduza à reconciliação. Espero que cheguem a acordo por nós e que Alá esteja do nosso lado, se Alá estiver connosco tudo vai correr bem”, adianta Shadiya Qassas, residente de Alepo.

“Espero que cada palavra proferida na conferência seja franca para que se alcancem bons resultados, e que se resolvam os desacordos, que Alá nos mantenha seguros e que a segurança prevaleça, com era no passado”, explica outro morado da cidade Osama Kinzi.

Organizadas pela Rússia, o Irão e a Turquia, estas negociações juntam à mesma mesa, e pela primeira vez desde o início do conflito, em 2011, combatentes rebeldes e representantes do presidente sírio, Bashar al-Assad.

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