O cantor da classe trabalhadora americana apela a uma "nova resistência".
Se a cantiga é uma arma, Bruce Springsteen sabe-o bem e pretende usá-la contra o novo presidente norte-americano.
Muita gente boa votou em Trump devido a tudo aquilo sobre que ando a escrever há 30 anos.
Cantor, músico e autor
O cantor, conhecido como “The Boss”, participou ativamente nas campanhas de Barack Obama e Hillary Clinton.
“Os nossos corações e espíritos estão com todos aqueles que estiveram nas manifestações e nós, a E Street Band, fazemos parte da nova resistência”, disse, na primeira entrevista desde a tomada de posse de Trump.
Conhecido por ser o cantor da classe operária americana, os blue collars, Springsteen diz compreender os eleitores de Trump: “Muita gente boa votou em Trump devido a tudo aquilo sobre que ando a escrever há 30 anos – A desidustrialização dos Estados Unidos, a globalização e a revolução tecnológica afetaram muita gente e com muita força. A recuperação que aconteceu nos Estados Unidos não chegou a muitas pessoas e nesse contexto as pessoas tornam-se presas fáceis para um demagogo como Donald Trump”.
Os primeiros grandes protestos contra Trump aconteceram ainda nas primeiras 24 horas do mandato e juntaram milhões de pessoas Springsteen está em digressão na Austrália e não pode participar.