Em Roma, Milão, Turim, Florença ou nos aeroportos encontrar um taxi era complicado esta quinta-feira.
Em Roma, Milão, Turim, Florença ou nos aeroportos encontrar um taxi era complicado esta quinta-feira. Os taxistas italianos estavam em greve e, na capital, cerca de mil manifestaram-se frente ao Senado, bloqueando o centro da cidade.
Caos #Taxi en #Italia, protesta anti-Uber: miles de taxistas protestan en #Romahttps://t.co/7i8DvY9i4Bpic.twitter.com/fjgLlsEYld
— El Itagnol (@elitagnol) 16 de fevereiro de 2017
Taxi, quali sono le ragioni della protesta (e cosa c’entra Uber) https://t.co/qtn0ruo5jTpic.twitter.com/U3cv1gDkTn
— Corriere della Sera (@Corriere) 16 de fevereiro de 2017
Contestam o decreto-lei “Milleproroghe” que, entre inúmeras medidas, adia para o final do ano a entrada em vigor das regras para o aluguer de veículos com motorista.
Os taxistas estimam que o decreto, já em vigor, abre as portas às multinacionais e legaliza serviços como o Uber.
Um dos líderes do protesto dizia-se zangado e defendia: “Somos pessoas honestas e estamos preocupados com as notícias sobre a legalização dos motoristas de táxis ilegais”.
Um dos pontos mais polémicos do decreto do governo é que os motoristas de serviços de transporte privado podem estacionar em qualquer parte à espera de clientes, enquanto os taxistas são obrigados a regressar a locais definidos.
O documento foi aprovado pelo Senado e passa para a Câmara dos Deputados, que tem de votar o texto até 28 de fevereiro, data em que o decreto caduca.
Entretanto, o ministro italiano dos Transportes convocou os representantes sindicais dos taxistas para uma reunião no dia 21 de fevereiro.