Conferência de Segurança de Munique: Israel acusa Irão de promover instabilidade no Médio Oriente

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As baterias foram apontadas ao Irão no terceiro dia da Conferência de Segurança de Munique.

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As baterias foram apontadas ao Irão no terceiro dia da Conferência de Segurança de Munique.
O ministro da Defesa de Israel garante que as políticas de Teerão são a principal ameaça à estabilidade na região do Médio Oriente. Avigdor Lieberman acusou o Irão de ser o maior financiador do terrorismo.

Lieberman disse ainda que “o acordo com o Irão é uma cópia do que foi estabelecido com a Coreia do Norte e agora vemos o resultado com a Coreia. Não há dúvida, se se perguntar a quem quer que seja no Médio Oriente, todos percebem que o Irão vai ser outro exemplo do acordo com a Coreia do Norte”.

“Iran remains the biggest sponsor of terrorism in the world.” – AdelAljubeir</a> at <a href="https://twitter.com/hashtag/MSC2017?src=hash">#MSC2017</a> <a href="https://t.co/uu1cvnuiej">pic.twitter.com/uu1cvnuiej</a></p>— Security Conference (MunSecConf) 19 de fevereiro de 2017

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Adel al Yubeir afirmou que Teerão “é parte do problema e não da solução” no Médio Oriente, e rejeitou o diálogo sem que haja uma mudança fundamental das políticas iranianas”.

“Iran remains the biggest sponsor of terrorism in the world.” – AdelAljubeir</a> at <a href="https://twitter.com/hashtag/MSC2017?src=hash">#MSC2017</a> <a href="https://t.co/uu1cvnuiej">pic.twitter.com/uu1cvnuiej</a></p>— Security Conference (MunSecConf) 19 de fevereiro de 2017

Estas posições mais críticas não abalaram o chefe da diplomacia do Irão. Mohammad Javad Zarif voltou a garantir que o país não está a produzir qualquer arma nuclear e que não vai responder às pressões vindas, por exemplo, dos Estados Unidos e do presidente Trump. “O Irão não se move por ameaças. O Irão responde muito bem ao respeito. Não reagimos bem a ameaças”, garantiu Zarif.

A Síria e a luta contra o autoproclamado Estado Islâmico também esteve em debate em Munique. O enviado especial da ONU à Síria defendeu que “se se quer derrotar o Daesh, é necessário, mesmo que pareça complicado e difícil de conseguir a longo prazo, uma política inclusiva, uma solução credível para a Síria. Esse é o desafio que se vai enfrentar nas próximas semanas”.

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