Euromaidan: Kiev relembra revolução sangrenta

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De  Nara Madeira
Euromaidan: Kiev relembra revolução sangrenta

Em Kiev, a capital ucraniana, relembra-se mais um aniversário sobre os sangrentos protestos na Praça da Independência. Uma revolução, que começou por ser estudantil, que acabou com o fim de uma era de governação mas também com a vida de centenas de pessoas:

“Eu não quero que as pessoas esqueçam como tudo aconteceu, como as pessoas se manifestaram, queriam mudar alguma coisa, as pessoas estavam prontas para dar tudo, até as suas vidas pelo nosso futuro”, afirma Daryna Kulchytska, residente de Kiev.

“A luta pela independência ainda continua, estou muito feliz por Maidan não ter desistido na altura e por a luta continuar, como pode ver estamos a lutar e vamos vencer”, acredita Ihor Kulchytsky, outro habitante da capital da Ucrânia.

Desde o dia 23 de fevereiro de 2014, o último da revolução ucraniana, algo mudou mas, para alguns, não o suficiente:

“As pessoas estão diferentes do que eram, sentiram que podiam mudar algo neste país mas, infelizmente, não houve mudanças suficientes nos últimos três anos”, adianta um militar, Yuriy Myhalevych.

Três anos depois, o país não encontrou a paz. A guerra, que dura ainda hoje, no leste da Ucrânia, continua a fazer vítimas.