EUA: Donald Trump quebra o silêncio sobre ataques antissemitas

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Donald Trump tenta atenuar as críticas às suas posições alegadamente racistas com uma visita ao novo Museu de História e Cultura Afro-americana em Washington.

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Donald Trump tenta atenuar as críticas às suas posições alegadamente racistas com uma visita ao novo Museu de História e Cultura Afro-americana em Washington.

O presidente dos EUA deslocou-se ao edifício inaugurado por Obama há cinco meses, para condenar pela primeira vez o antissemitismo, prometendo, “erradicar o ódio”, após as recentes ameaças contra a comunidade judaica do país.

“As ameaças antisemitas que visam a nossa comunidade judaica e os centros comunitários são horríveis e dolorosas, e mostram o trabalho que ainda temos pela frente para eliminar o ódio, os estereótipos e o mal”.

A intervenção de Trump ocorre depois de 11 centros judaicos terem sido alvo de ameaças de bomba anónimas, na segunda-feira, aumentando para cerca de 70 o número de incidentes semelhantes desde janeiro.

Em paralelo, uma centena de túmulos de um cemitério judeu em Saint Louis foram profanados este fim de semana.

Trata-se da primeira vez que Trump se exprime em público sobre a situação quando, até agora, era criticado por nunca ter condenado o antissemitismo em público, nem mesmo num comunicado sobre o aniversário do Holocausto nazi, publicado em janeiro.

A deslocação do presidente ao Museu ocorre depois da filha, Ivanka Trump, convertida ao judaismo, ter apelado ao, “respeito do princípio de tolerância religiosa, na sua conta na rede social Twitter.

Ao final da visita ao museu, dedicado à imigração afroamericana e ao tema da escravatura, Trump afirmou ainda, “este museu representa uma homenagem magnífica a tantos heróis norte-americanos”.

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