EUA: Empresas e ativistas contestam medida de Trump contra transexuais

EUA: Empresas e ativistas contestam medida de Trump contra transexuais
De  Euronews

Donald Trump volta a sobressaltar os defensores dos direitos cívicos nos EUA ao revogar uma recomendação em favor dos estudantes transexuais.

Donald Trump volta a sobressaltar os defensores dos direitos cívicos nos EUA ao revogar uma recomendação em favor dos estudantes transexuais.

A nova administração suspendeu na quarta-feira a medida de Obama que permitia que os alunos pudessem utilizar as casas de banho correspondentes à sua escolha sexual.

Entre as vozes críticas, o antigo atleta olímpico e ativista transgénero Caitlyn Jenner, dirigiu-se ontem a Trump:

“Tenho uma mensagem para o presidente, de republicano a republicano, esta medida é um desastre e ainda pode ser reparada. O presidente prometeu proteger a comunidade gay e lésbica. Fico à espera da sua chamada”.

A decisão de Trump enfrenta-se igualmente aos protestos dos gigantes da informática de Silicon Valley, da Yahoo à Apple, do Twitter à Microsoft.

Empresas e ativistas viram-se agora para o Supremo Tribunal que deverá analisar, a partir do final de março, o caso de Gavin Grimm, um estudante transgénero, proibido de utilizar a casa de banho dos homens numa escola da Virginia. A decisão final é esperada até ao final de junho.

As associações de defesa dos direitos cívicos consideram que este tipo de proibições, que poderão ser generalizadas após a intervenção de Trump, são contrárias à legislação contra a discriminação sexual nas escolas.

O Estado da Carolina do Norte tinha registado perdas de mais de 560 milhões de dólares, na sequência de um boicote de várias empresas, após a decisão das autoridades de obrigarem os transsexuais a utilizarem as casas de banho correspondentes ao seu sexo à nascença.

Vários políticos, artistas e personalidades norte-americanas expressaram a sua oposição à medida de Trump nas redes sociais:

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