Escolher morrer: A polémica reaviva-se em Itália

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De  Nara Madeira
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Como seria de esperar as reações à morte assistida de um italiano, na Suíça, esta segunda-feira, não se fizeram esperar.

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Como seria de esperar as reações à morte assistida de um italiano, na Suíça, esta segunda-feira, não se fizeram esperar.

Este caso de eutanásia fez as manchetes das primeiras páginas dos principais jornais italianos.

Enquanto os deputados continuam a tentar gerir a situação. Para uns a lei tem de ser aprovada, outros dizem que isso é inaceitável.

“O adiamento, pela enésima vez, da discussão sobre o “testamento vital”:
https://servicos.min-saude.pt/utente/Info/SNS/RENTEV é uma vergonha, tenho vergonha de ser cidadão deste país, membro do Parlamento”, explicou Nicola Fratoianni, deputado pela formação Esquerda, Ecologia e Liberdade.

“O Estado não pode aceitar legalizar o suicídio, não podemos ter um suicídio de Estado, creio que devemos entender, forte e claramente, que o Estado tem uma tarefa: não deixar sozinho quem está nestas condições”, afirmou Maurizio Lupi, deputado pelo partido Novo Centro-direita.

O italiano Fabiano Antoniani, conhecido no país como Dj Fabo, sofreu um acidente de automóvel, em 2014, que o deixou tetraplégico e cego.

Encetou uma longa batalha pelo Direito a decidir morrer mas a lei nunca chegou a ser debatida pelo parlamento.

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