Perto de 900.000 pessoas ocuparam o centro de Seul e voltaram a exigir a perda de mandato da Presidente, envolvida num escândalo de corrupção e tráfico de influências.
A mobilização contra a presidente da Coreia do Sul não esmorece à medida que se aproxima a decisão do Tribunal Constitucional sobre a destituição de Park Geun-hye.
Este sábado, segundo os organizadores, perto de 900.000 pessoas ocuparam o centro de Seul e voltaram a exigir a perda de mandato da Presidente, envolvida num escândalo de corrupção e tráfico de influências.
Um manifestante afirma ter vindo ao protesto para expressar a sua “raiva em relação à Presidente”, considerando que Park Geun-hye tem “seduzido as pessoas com mentiras constantes” e aproveitando para pedir ao constitucional que confirme a destituição.
Outro sul-coreano afirma que “teria sido melhor se nada disto tivesse acontecido. Mas, por causa desta situação, a consciência política da população aumentou e o povo teve a oportunidade de o rumo tomado pela política”.
Para além da Presidente e de uma confidente e amiga de longa data, o escândalo já apanhou outras figuras de proa da sociedade sul-coreana, caso do herdeiro do império Samsung, Lee Jae-Yong, que está indiciado por “corrupção, desfalque, ocultação de ativos no estrangeiro e perjúrio”, sendo suspeito de ter pago cerca de 40 milhões de euros em subornos à confidente de Geun-hye, Choi Soon-Sil.
O Tribunal Constitucional poderá anunciar na próxima semana se confirma a destituição da Presidente, aprovada pelo Parlamento em dezembro.