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Ataque químico em Idlib: EUA pedem à Rússia que reveja aliança com Assad

Ataque químico em Idlib: EUA pedem à Rússia que reveja aliança com Assad
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O alegado ataque químico de terça-feira no noroeste da Síria coloca a nova administração norte-americana em rota de colisão com a Rússia.

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O alegado ataque químico de terça-feira no noroeste da Síria coloca a nova administração norte-americana em rota de colisão com a Rússia.

O presidente Donald Trump classificou a ação, que vitimou pelo menos 86 pessoas numa aldeia “rebelde” nos arredores de Idlib, como uma “afronta à humanidade”, admitindo ter mudado a sua posição sobre o presidente Bashar Al-Assad.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, que deverá deslocar-se na próxima semana à Rússia, pediu esta noite a Moscovo que reveja a sua aliança com o regime sírio.

“Não temos qualquer dúvida de que o regime sírio, sob a liderança de Bashar Al Assad, é responsável por este ataque horrendo. E pensamos que os russos precisam de refletir cuidadosamente sobre o seu apoio ao regime de Assad”.

Durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, agitou a possibilidade de uma ação unilateral.

A Rússia, que defende uma versão alternativa para o incidente, rejeitou, uma proposta de resolução que exige que Damasco forneça todos os elementos sobre o ataque, no quadro de um inquérito internacional da Organização para a Proibição das Armas Químicas.

Segundo a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova:

“Infelizmente, sem qualquer tentativa para perceber o que aconteceu e baseados apenas em informações e histórias falsas, os Estados Unidos, França e Reino Unido voltaram a surgir com uma proposta de resolução, que não pode ser considerada mesmo uma proposta, ao apresentar um caráter claramente anti-sírio”.

A Rússia continua a falar de um suposto acidente, afirmando que o bombardeamento sírio de um armazém de armas químicas teria dispersado os gases tóxicos.

Uma tese desmentida em Washington e por vários peritos militares.

No terreno, as equipas médicas tentam salvar os mais de 160 feridos que, segundo, a organização Médicos Sem Fronteiras, teriam sido vítimas de um agente neurotóxico do tipo gás Sarin.

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