O candidato liberal às presidenciais francesas ataca as raízes do partido da adversária, Marine Le Pen.
Depois de Oradour-sur-Glane, a aldeia dizimada pelos nazis na Segunda Guerra Mundial, Emmanuel Macron continua a peregrinação pelos locais relacionados com a memória desta época, num claro confronto com as raízes da Frente Nacional da adversária Marine Le Pen. A mais recente paragem foram dois memoriais do Holocausto e da deportação, em Paris.
Présentation d' #archives sur le statut des Juifs pendant le régime de #Vichy à
— Mémorial de la Shoah (@Shoah_Memorial) April 30, 2017EmmanuelMacron</a> aujourd'hui au <a href="https://twitter.com/Shoah_Memorial">
Shoah_Memorialpic.twitter.com/iZgiAtlnea
No mesmo dia, também Marine Le Pen homenageou as vítimas do Holocausto, mas longe das câmaras.
“Temos hoje um dever que é duplo: o dever de memória e de garantir que algo semelhante não volta a acontecer. Isso significa não aceitar este enfraquecimento moral pelo qual alguns se sentem tentados, nem pelo relativismo, igualmente tentador, nem pelo negacionismo, no qual há quem procure refúgio”, disse Macron.
As instituições judaicas de França garantiram o apoio unânime ao candidato liberal, que tem também um novo apoio declarado, o do antigo ministro e líder centrista Jean-Louis Borloo, que se mostrou pronto para trabalhar com Macron.
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