Coreia do Sul: Ativistas divulgam escândalo de homofobia no exército de Seul

Coreia do Sul: Ativistas divulgam escândalo de homofobia no exército de Seul
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O exército sul-coreano está a investigar uma campanha de “limpar” os homossexuais do Exército.

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O exército sul-coreano está a investigar uma campanha de “limpar” os homossexuais do Exército. O caso foi denunciado pelo Centro Militar dos Direitos Humanos da Coreia do Sul.
O ativista do organismo Lim TaeHoon garante que há provas de que no Exército sul-coreano ocorrem violações dos direitos humanos, ameaças e coerções aos gays, por isso já está a decorrer um inquérito no Comando de Investigação do Exército (CIE).

No final do mês passado, TaeHoon garantiu, numa conferência de imprensa dada em Seul, que “no último ano, ouvimos relatos chocantes de várias vítimas”, afirmou Lim. O ativista explica que o CIE começou por investigar um caso relacionado com infrações de telecomunicações quando descobriu-se que a pessoa investigada era homossexual. A partir daí alargou a investigação e tentou identificar todos os gays do Exército e a tentar pressioná-los a abandonar serviço militar.

O Centro Militar dos Direitos Humanos da Coreia do Sul contesta este caso e garante que “é difícil acreditar que este caso de homofobia esteja a acontecer num país que está no quarto mandato consecutivo como integrante do Conselho de Direitos Humanos da ONU”.

O Exército nega qualquer tipo de “limpeza” e afirma em comunicado que “descobrimos que militares da ativa compartilharam em uma rede social um vídeo contendo ato sexual entre dois indivíduos do mesmo sexo. Depois de uma investigação que identificou os indivíduos envolvidos, prisões foram realizadas, seguindo a lei. Estamos na fase de investigação”.

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