Um avião da Força Aérea filipina bombardeou, por engano, posições das tropas terrestres.
Pela primeira vez, foram divulgadas imagens captadas nas fileiras do grupo armado islamita que está a aterrorizar o sul das Filipinas. O Maute, grupo afeto ao autoproclamado Estado Islâmico, continua a ocupar várias zonas da cidade de Marawi, na ilha de Mindanao, cercado pelo exército das Filipinas.
Um erro fez, entretanto, 11 baixas nas forças armadas, mas o porta-voz do exército garante que a missão não vai parar: “A nossa missão é continuar a eliminar e destruir este grupo terrorista. O mais urgente, neste momento, é salvar os civis que estão presos nesta zona hostil”, disse o tenente-coronel Jo-Ar Herrera.
As 11 mortes aconteceram quando um avião da Força Aérea filipina bombardeou, por engano, posições das tropas terrestres. O governo lamentou o incidente, que se deveu a um erro do comando terrestre ou do piloto do bombardeiro.
Nos nove dias de combate, morreram 38 membros das forças de segurança, 19 civis e 120 combatentes rebeldes, incluindo muitos estrangeiros. Para o presidente Rodrigo Duterte, o inimigo não é o Maute, mas o próprio grupo Estado Islâmico. O principal alvo a abater é Isnilon Hapilon, autoproclamado emir, que se acredita ser o comandante do Daesh na região.