A tragédia uniu pessoas de todas as origens.
PUBLICIDADEApós o incêndio, a população londrina começou a mobilizar-se para ajudar os sobreviventes. Nas últimas horas, grupos de voluntários têm distribuído comida, roupa, calçado e produtos de higiene.
A tragédia uniu pessoas de todas as origens, como explica um dos voluntários.
“Houve chineses que trouxeram comida chinesa e já tínhamos tido comida indiana. Houve também árabes e paquistaneses que vieram antes de iniciarem o jejum. Depois, chegou a comunidade afro-caribenha que vive no bairro. A cereja sobre o bolo foi a chegada da comunidade judia, que apareceu com dois carros, escovas e pastas de dentes, produtos de uso corrente. Foi fantástico”, disse o voluntário Phupinder Singh.
“Houve muitas pessoas afetadas, é muito triste. É a nossa cidade e quando algo mau acontece as pessoas unem-se. É o que se está a passar”, contou a voluntária Tasnim Moahamed.
No edifício de 24 andares, residiam dez portugueses. O Centro de Apoio à Comunidade Lusófona acionou um plano de contingência que prevê entre outras coisas ajuda ao alojamento, ajuda alimentar e apoio psicológico.