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Temer contesta acusação de corrupção

Temer contesta acusação de corrupção
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De Francisco Marques
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O Brasil volta a viver à beira do precipício político e pode, uma vez mais, cair num processo de destituição do Presidente da República.

Michel Temer está acusado, de forma formal, por corrupção passiva e o procurador-geral da República pede também a perda do cargo de chefe de Estado por violação dos deveres inerentes à função.

O congressista Alessandro Molon, do Partido Rede Sustentabilidade, elogia a denúncia:

“A denúncia é extremamente consistente, bem fundamentada e mostra o desvio no uso da função pública e uma pratica inaceitável para quem usa o cargo de Presidente da República.”

Pelo Partido dos Trabalhadores, Carlos Zarattini avisou para as manobras do partido no Governo, o PMDB:

“Eles vão tentar todos os tipos de manobras, inclusivé substituir deputados da base do governo que não estejam tão seguros para manter o voto a favor do governo.”

Paulo Roberto Mansur, do Partido Republicano Brasileiro, diz que a resistência de Temer prejudica o Brasil:

“O Presidente está muito ansioso. Quer apresentar a defesa porque entende que não é culpado e isso prejudica muito o país.”

Na ruas do Rio de Janeiro, as bancas de jornais centraram as atenções. Dois cariocas, Jorge Cunha e Sebastião Japur, revelam tristeza e dúvidas sobre o melhor para o país:

“Sentimo-nos impotentes e ofendidos porque não temos onde reclamar se a corrupção vem do alto da montanha dos mandantes. É tudo corrupto. São todos bandidos como anunciam os jornais. Vejam os jornais de hoje. São todos bandidos.”

“Ele não deveria estar no governo, mas não sei se o país esta preparado para fazer uma nova eleição agora.”

Com o Brasil na expetativa, Michel Temer estará ainda a ponderar a resposta ao procurador-geral e continua a clamar inocência, mas a bola está agora do lado do Supremo Tribunal.

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