O advogado António Mariz de Oliveira entregou a argumentação de defesa de Temer à Comissão de Constituição e Justiça.
A defesa Michel Temer afirmou que a acusação que pesa sobre o presidente brasileiro é “manca e anémica” pois baseia-se num áudio obtido ilegalmente e em informações fornecidas por criminosos em troca de atenuação de penas.
Brazil’s Michel Temer presents graft defense, denies bribery https://t.co/tPaglSCHKipic.twitter.com/cgPj0W9Fqb
— M-News info (@M_Newsinfo) July 6, 2017
O advogado António Mariz de Oliveira entregou, esta quarta-feira, a argumentação de defesa de Temer à Comissão de Constituição e Justiça do Congresso negando que o presidente tenha cometido algum crime.
“O presidente da República não cometeu corrupção passiva e eu lanço um desafio, respeitoso desafio, aos acusadores para que demonstrem que o presidente da República teria solicitado algo, recebido algo, ou favorecido alguém”, disse.
(AI) Defesa apresentada à CCJ da
camaradeputados</a> é categórica: o presidente Temer não cometeu nenhum ato que justifique a denúncia da PGR. <a href="https://t.co/CmSpl1YNU8">pic.twitter.com/CmSpl1YNU8</a></p>— Michel Temer (
MichelTemer) July 5, 2017
A Comissão tem agora cinco sessões para discutir e votar o parecer, que ainda será redigido pelo relator, o deputado Sergio Zveiter, o que não deve ocorrer antes do recesso parlamentar de 17 de julho a 1 de agosto.
De acordo com os media brasileiros, o Executivo de Michel Temer, que se desloca à Alemanha, esta sexta-feira, para participar na cimeira de dois dias do G20, está mobilizado para garantir a maioria dos votos na CCJ, chegando mesmo a oferecer cargos ou verbas aos aliados dispostos a votar contra o presidente.