Mongólia regressa às urnas para eleger o novo Presidente

Cartaz político em Ulan Bator
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De  Francisco Marques
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Candidato do principal partido da oposição venceu primeira volta com 38 por cento dos votos; candidato do governo ficou-se pelos 30 por cento e quase eliminado.

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A Mongólia regressa esta sexta-feira às urnas para escolher um novo presidente. Pela primeira vez, este país situado a norte da China necessita de uma segunda volta para eleger um novo chefe de Estado.

Há uma semana e meia, na primeira volta, Battulga Khaltmaa, o candidato apoiado pela principal força da oposição ao governo, o Partido Democrático, foi o mais votado, mas ficou-se pelos 38 por cento dos votos.

Enkhbold Mieygombo, o candidado do Partido Popular, o do governo, ficou-se pelos 30,2 por cento e por pouco não foi ultrapassado pelo terceiro candidato na corrida.

Sainkhuu Ganbaatar, do Partido Revolucionário do Povo Mongol, também chegou aos 30 por cento dos votos, mas falha a segunda volta por uma decima.

Os eleitores residentes no estrangeiro já votaram neste segunda volta, anunciada de início para domingo, nove de julho, mas entretanto antecipada pela comissão eleitoral em dois dias, noticiou a agência GogoNews.

Mais de 28 mil eleitores registaram-se para participar no sufrágio através de urnas móveis e, entre estes, incluem-se pessoas a cumprir penas de prisão e doentes com atestado médico.

Devido às eleições, o presidente da câmara da capital Ulan bator decretou a proibição de venda de bebidas alcoólicas e a organiação de atividades públicas durante o processo

A eleição decorre sob um clima de suspeição, com ambos os candidatos ainda na corrida (e mesmo o já eliminado) implicados em supostos casos de corrupção, o que motivou muitos votos em branco na primeira volta.

Os primeiros resultados oficiais são esperados sábado de manhã.

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