Mongólia regressa às urnas para eleger o novo Presidente

Cartaz político em Ulan Bator
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Euronews
A Mongólia regressa esta sexta-feira às urnas para escolher um novo presidente. Pela primeira vez, este país situado a norte da China necessita de uma segunda volta para eleger um novo chefe de Estado.
Há uma semana e meia, na primeira volta, Battulga Khaltmaa, o candidato apoiado pela principal força da oposição ao governo, o Partido Democrático, foi o mais votado, mas ficou-se pelos 38 por cento dos votos.
Enkhbold Mieygombo, o candidado do Partido Popular, o do governo, ficou-se pelos 30,2 por cento e por pouco não foi ultrapassado pelo terceiro candidato na corrida.
Sainkhuu Ganbaatar, do Partido Revolucionário do Povo Mongol, também chegou aos 30 por cento dos votos, mas falha a segunda volta por uma decima.
Os eleitores residentes no estrangeiro já votaram neste segunda volta, anunciada de início para domingo, nove de julho, mas entretanto [antecipada pela comissão eleitoral em dois dias](http://news.gogo.mn/r/210869), noticiou a agência GogoNews.
Mais de [28 mil eleitores registaram-se para participar no sufrágio através de urnas móveis](http://news.gogo.mn/r/210877) e, entre estes, incluem-se pessoas a cumprir penas de prisão e doentes com atestado médico.
Devido às eleições, [o presidente da câmara da capital Ulan bator decretou](http://news.gogo.mn/r/210799) a proibição de venda de bebidas alcoólicas e a organiação de atividades públicas durante o processo
A eleição decorre sob um clima de suspeição, com ambos os candidatos ainda na corrida (e mesmo o já eliminado) [implicados em supostos casos de corrupção](http://www.aljazeera.com/news/2017/06/mongolians-pick-president-uncertain-time-170626074919398.html), o que motivou muitos votos em branco na primeira volta.
Os primeiros resultados oficiais são esperados sábado de manhã.