Portugal com recorde trágico de área ardida

Portugal com recorde trágico de área ardida
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De  Rodrigo Barbosa com LUSA
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Chamas consumiram em 2017 mais de 128 mil hectares, maior área ardida num período de sete meses da última década e cerca de cinco vezes mais do que a média anual dos últimos 10 anos.

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O balanço é trágico: os incêndios florestais já consumiram este ano mais de 128 mil hectares em Portugal, a maior área ardida num período de sete meses da última década e cerca de cinco vezes mais do que a média anual dos últimos 10 anos.

Os números são avançados num relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que precisa que, entre 1 de janeiro e 31 de julho, registaram-se mais de 8500 ocorrências, entres as quais mais de 1900 fogos florestais.

O distrito mais afetado foi o de Leiria, que abarca cerca de 10 por cento da área ardida até à data e onde se registou a tragédia de Pedrogão Grande, que reclamou 64 vidas.

De acordo com o relatório, já arderam 6.790 hectares da Rede Nacional de Áreas Protegidas, incluíndo mais de metade do Monumento Natural das Portas de Rodão e uma grande parte dos parques naturais do Douro Internacional e do Vale do Tua.

O balanço é conhecido um dia depois do Instituto Português do Mar e da Atmosfera ter indicado que, no fim de julho, quase 79 por cento do território de Portugal continental se encontrava numa situação de seca severa e extrema.

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