Espanha continua em reacção aos atentados recentes na Catalunha, com operações policiais a decorrer em diferentes locais na região, mas a segurança nacional fixa-se ainda no nível quatro de alerta terrorista, o penúltimo mais alto e que se traduz na não iminência de um ataque.
Albert Oliva, porta-voz da Polícia catalã, responde assim aos jornalistas:
“Se a pergunta é se neste momento há informação sobre um possível novo atentado, a resposta é não. Mas quando esta investigação acabar e como sempre temos feito, a polícia catalã vai continuar a planificar, trabalhar e investigar porque lamentavelmente este tipo de terrorismo não acaba com o que aconteceu em Barcelona.”
O ministro do Interior, Ignacio Zoido, frisou em conferência de imprensa o objectivo fundamental da função pública de garantir a convivência pacífica e a segurança de todos os cidadãos e pediu tranquilidade dentro da preocupação lógica que os atentados espalharam. Acrescentou que as autoridades espanholas consideram a célula por detrás dos ataques como totalmente desmantelada.
Junto con otros organismos nos encargamos de atender a las víctimas y familiares de los atentados y acompañandolos en estos duros momentos https://t.co/O4XyZEmEDj
— Mossos (@mossos) August 19, 2017
Quatro suspeitos estão identificados, três deles foram abatidos pela polícia. Younes Abouyaaqoub é o quarto suspeito em fuga e é presumidamente o condutor da carrinha que vitimou 13 pessoas nas Ramblas.
Spanish government: Cell behind attack in #Barcelona & Cambrils that killed 14 people has been “totally dismantled” https://t.co/ID1nXzpomc
— BBC Breaking News (@BBCBreaking) 19 de agosto de 2017
O Rei Filipe de Espanha e a mulher já visitaram, em Barcelona, alguns sobreviventes ao ataque das Ramblas ainda sob cuidados hospitalares.