Quatro partidos da oposição angolana, entre eles a UNITA e a coligação CASA-CE acusam a Comissão Nacional de Eleições de obstruir o processo eleitoral.
Quatro partidos da oposição angolana, entre eles a UNITA e a coligação CASA-CE acusam a Comissão Nacional de Eleições de obstruir o processo eleitoral.
Em vésperas do escrutínio, falta agilidade no processo de credenciamento. A oposição insiste na transparência:
“Sem credenciamento não há, efetivamente, a fiscalização do voto. Até hoje não publicou os cadernos eleitorais nos jornais nacionais. Há uma postura clara da instituição CNE surgir como uma obstrução à transparência das eleições”, afirmou Adalberto da Costa Júnior, um dos elementos da lista da Unita às eleições.
“Nós não podemos reconhecer um resultado que não é fruto da transparência, não é fruto de um processo justo, credível”, frisa André Mendes de Carvalho, pela coligação CASA-CE.
Obstrução, que segundo o responsável da UNITA se reflete também na ida de observadores internacionais ao país para fiscalizar as eleições:
“Hoje, tal como aconteceu com a União Europeia, uma obstrução à vinda dos observadores internacionais e as embaixadas não deram vistos à maior parte dos observadores, por isso há aqui uma postura muito negativa do Estado angolano”, refere Adalberto da Costa Júnior.
A União Europeia enviou apenas três observadores a Angola. Os convites chegaram tardiamente, e o país não estava disposto a responder às necessidades do bloco europeu.