Professor, licenciado em Direito, foi deputado na Assembleia Nacional entre 2008-2012 e é o mais jovem dos seis candidatos à Presidência da República de Angola.
O candidato da Aliança Patriótica Nacional (APN), tem como principal objetivo, caso seja eleito o presidente de Angola, reduzir para oito por cento o número de trabalhadores expatriados no país, para criar um milhão de postos de trabalho para os locais.
Em declarações à agência Lusa, Quintino Moreira assegurou o desejo de “reduzir o emprego para estrangeiros”. “Por exemplo, há cerca de 350.000 empregos para os chineses só na área de construção e não nos conformamos que existam angolanos capazes e que estão no desemprego”, assume o candidato da APN.
Quintino Moreira, de 43 anos, é o mais jovem dos seis candidatos à Presidência da República. É professor, licenciado em Direito, e foi deputado na Assembleia Nacional entre 2008-2012, tendo sido eleito pela Nova Democracia, uma coligação de partidos que, nas últimas eleições, acabou extinta pelo Tribunal Constitucional por não alcançar 0,5% dos votos.
O líder da APN promete reduzir as assimetrias regionais, começando por “desluandizar” o país. Moreira quer transformar Luanda na capital económica e as províncias do Bié e Namibe, respetivamente, nas capitais política e turística.
Quintino Moreira advoga, ainda, que o ensino deve ser de qualidade e gratuito, e que a justiça no país tem de ser forte, independente e igualitária. Para isso, defende a criação de um tribunal tradicional e o combate ao enriquecimento ilícito dos agentes políticos.