Barcelona: dois alegados jihadistas em prisão preventiva

Barcelona: dois alegados jihadistas em prisão preventiva
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De  Nara Madeira
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Ataque planeado era "muito maior" que o ocorrido em Barcelona, admitiu um dos detidos.

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São já conhecidas as medidas de coação aplicadas aos quatro detidos da alegada rede jihadista que levou a cabo os atentados da última semana, na Catalunha. Dois ficaram em prisão preventiva, outro mantém-se detido para interrogatórios e um quarto aguarda julgamento em liberdade.

Um dos presumíveis implicados nos atentados de Barcelona e Cambrils confirmou, perante um juiz da Audiência Nacional espanhola, que estavam a preparar um ataque de maior dimensão. Mohamed Houli Chemlal é um dos dois que ficaram em prisão preventiva, tal como tinha pedido o Ministério Público. Foi o suspeito que ficou ferido na explosão de uma moradia em Alcanar, a mesma em que morreu o imã de Ripoll. Driss Oukabir, que terá alugado uma carrinha usada nos ataques, fica também na prisão.

Os homens fazem parte do grupo responsável pelos atentados na Catalunha formado por, pelo menos, 12 pessoas, das quais cinco foram abatidos em Cambrils.

O conselheiro de Justiça do governo autónomo da Catalunha adiantava, esta terça-feira, que a neutralização dos 12 implicados não significa que não possa haver “elementos de cooperação” e é nesse sentido que avança a investigação. A polícia quer saber se o alegado autor do atentado nas Ramblas, abatido segunda-feira pelas autoridades, tinha cúmplices já que, e entre outras coisas, mudou de roupa.

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