À procura do “único caminho possível para a paz no Médio Oriente”. Nas palavras de António Guterres, um Estado Palestiniano coexistente com o Estado de Israel. O secretário-geral das Nações Unidas visitou o tumulo de Yasser Arafat em Ramallah. Na Cisjordânia ocupada encontrou-se com o primeiro-ministro palestiniano Rami Hamdallah a quem reiterou que está disponível para fazer o que for possível para ajudar.
“Farei aquilo que conseguir como secretário-geral das Nações Unidas para apoiar no que for necessário, um processo politico sério com o objetivo de criar uma solução de dois Estados e ao mesmo tempo melhorar as condições de vida do povo palestiniano”, explicou.
O ex-primeiro-ministro português reiterou ainda que a construção de colonatos é “ilegal” à luz do Direito Internacional e constitui um “grande obstáculo” para a paz.
Na segunda-feira, António Guterres esteve com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que acusa as Nações Unidas de serem parciais e atacarem os israelitas.
Guterres está obrigado a reconciliar a ONU com Israel para depois poder avançar para uma mediação consistente num conflito de décadas.
Esta quarta-feira, o secretário-geral da ONU visita a Faixa de Gaza.