Tribunal considera que Musharraf é um "fugitivo" da Justiça

Um tribunal do Paquistão classificou como “fugitivo”, o antigo presidente Pervez Musharraf, acusado do homicídio da rival política Benazir Bhutto, em 2007.
O antigo militar, que se encontra atualmente no Dubai, deve ser detido e julgado, caso regresse ao país.
#Pakistan anti-terrorism court declares
P_Musharraf</a> a fugitive in ex-premier Benazir Bhutto's murder trial <a href="https://t.co/XBIdkGUMKV">https://t.co/XBIdkGUMKV</a> <a href="https://t.co/gJVU2hugL3">pic.twitter.com/gJVU2hugL3</a></p>— AFP news agency (
AFP) August 31, 2017
No primeiro veredicto, dez anos após o atentado, o tribunal ordenou que fossem confiscados os bens de Musharraf, e condenou, ainda, dois polícias a 17 anos de prisão.
“Os agentes desempenharam o papel de facilitadores. Deram-lhes liberdade de ação. Removeram a força policial do local, lavaram a cena do crime. Não permitiram que fosse realizado o exame “post-mortem” para que ninguém soubesse o que aconteceu”, informa o procurador Khwaja Imtiaz.
O tribunal absolveu, ainda, cinco suspeitos, com ligações aos talibãs.
Benazir Bhutto, eleita duas vezes primeira-ministra do Paquistão, foi assassinada num atentado suicida, após um comício nos arredores Islamabade no dia 27 de dezembro de 2007.