Supremo Tribunal do Quénia anula presidenciais e exige novas eleições

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Uhuru Kenyatta tinha sido declarado vencedor e a tomada de posse estava prevista para 12 de setembro, mas o sufrágio terá agora de ser repetido no prazo de 60 dias.

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Supremo Tribunal do Quénia anulou os resultados das recentes eleições presidenciais, que haviam reconduzido Uhuru Kenyatta no cargo, e exige a marcação de novo sufrágio no prazo de 60 dias. Quatro juízes do painel de seis decretaram que as eleições decorreram sem concordância com a Constituição e como tal os resultados devem ser considerados “inválidos, nulos e vaios”.

Kenyatta, declarado vencedor com 54% dos votos e que tinha tomada de posse prevista para 12 de setembro, terá assim de enfrentar uma vez mais Raila Odinga nas urnas.

Para o líder da oposição tratou-se de “um dia histórico para o povo do Quénia e por extensão para as pessoas do continente africano” uma vez que “pela primeira vez na história da democracia africana a justiça tomou uma decisão para anular uma eleição presidencial irregular.”

Os festejos da oposição após o anúncio do Supremo Tribunal contrastam com as cenas de violência verificadas após o anúncio da reeleição de Kenyatta. Os confrontos entre protestantes, que acusavam o presidente de ter manipulado as eleições, e a polícia deram origem a pelo menos 21 mortos.

#Kenya Supreme Court: presidential election contained irregularities https://t.co/KK6JO0PKrRpic.twitter.com/xnOJE9layZ

— Reuters Africa (@ReutersAfrica) 1 de setembro de 2017

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