Quatro anos depois do homicídio de Killah P, rapper e ativista

Quatro anos depois do homicídio de Killah P, rapper e ativista
De  Michail Arampatzoglou
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Marcha organizada pela família do cantor pediu o fim do partido de extrema-direita Aurora Dourada.

Foi em setembro de 2013 que o rapper e ativista grego Pavlos Fyssas morreu, vítima de esfaqueamento, no bairro de Keratsini, no Porto de Pireu.

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Quatro anos depois, a família do cantor, organizou uma marcha em memória do artista, conhecido pelo nome artístico Killah P.

Giorgos Roupakias, assassino confesso do rapper, é membro do partido de extrema-direita Aurora Dourada. O julgamento encontra-se em curso e não deverá concluir até ao fim do próximo ano.



Entretanto, Roupakias foi posto em liberdade, ainda que se encontre vigiado pelas autoridades, depois de ter permanecido 18 meses em prisão preventiva.

O protesto começou junto ao monumento erguido em memória de Pavlos Fyssas, em Keratsini, e terminou no porto de Pireu.

Participantes pediram encerramento dos escritórios do Aurora Dourada

Os participantes pediram o encerramento imediato de todas as delegações do partido Aurora Dourada na Grécia.

Segundo o correspondente da Euronews, parte dos manifestantes utilizava máscaras.

Durante a marcha, alguns deles lançaram pedras e cocktails molotov. O corpo de intervenção respondeu com gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento. Foram detidas pelo menos três pessoas.

Alguns dos manifestantes atacaram depois um supermercado. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, duas das quais, um jornalista e um repórter de imagem.

O assassinato de Pavlos Fyssas deu origem a uma queixa na Justiça contra o partido Aurora Dourada, num processo que se arrasta nos tribunais gregos há dois anos.

Quase 70 membros do partido, incluido o líder, Nikolaos Michaloliakos, foram acusados de atividades relacionadas com o crime organizado.

Em causa, a morte de Fyssas, mas também ataques contra membros de organizações próximas do Partido Comunista da Grécia (KKE, sigla em língua grega), assim como contra migrantes e críticos do partido de extrema-direita.

Com António Oliveira e Silva

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