Negociações do Brexit a passo de caracol

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De  Ricardo Figueira
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Não vai ser possível, no Conselho Europeu da próxima semana, apresentar uma proposta concreta para o Brexit.

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Michel Barnier mostrou-se dececionado no fim desta quinta ronda negocial entre a União Europeia e o Reino Unido, com vista à saída do país do bloco europeu, o chamado Brexit.

O antigo ministro e comissário francês, chefe dos negociadores da União Europeia, admitiu que se avançou pouco ao longo desta ronda, que durou uma semana, e que não vai ser possível, no Conselho Europeu da próxima semana, apresentar uma proposta concreta para o Brexit: ‘O discurso de Theresa May em Florença deu um empurrão a estas negociações, que estavam a precisar. Esta semana, trabalhámos num espírito construtivo, clarificámos alguns pontos, mas no entanto não foram dados grandes passos em frente’, disse.

Tanto Barnier como o ministro britânico para a saída da União Europeia, David Davies, falaram da necessidade de proteger interesses comuns. Um dos pontos mais importantes tem a ver com os direitos dos cidadãos britânicos a viver nos outros países da União Europeia e vice-versa. Apesar de se ter avançado, ainda não há consenso: ‘No que toca aos direitos dos cidadãos, fizemos progressos no sentido de dar mais certezas aos britânicos a viver na União Europeia e vice-versa. Uma vez que as nossas ordens jurídicas vão ser diferentes, esta semana estivemos a estudar formas de garantir que as leis vão ser aplicadas, de ambos os lados, de forma justa e equivalente’, disse.

Um dos principais objetivos do próximo conselho europeu que vai decorrer em Bruxelas, quinta e sexta-feira da semana que vem, é avaliar o ponto em que estão as negociações do Brexit. Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, lamentou que as negociações estejam numa fase ainda pouco avançada, mas, tal como Barnier, saúda a maior abertura que a primeira-ministra britânica Theresa May tem demonstrado nos últimos tempos.

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