"A crise política é em Espanha, não na Bélgica", diz Charles Michel

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O primeiro-ministro belga esteve debaixo de fogo no parlamento para clarificar de uma vez por todas a posição do governo.

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O hino catalão, numa sala com cerca de duas centenas de autarcas catalães encabeçados por Carles Puigdemont. Tudo isto aconteceu em Bruxelas, num país onde os nacionalistas flamengos, que integram o governo federal, declaram “simpatizar” com a causa separatista catalã. Daí que o primeiro-ministro belga tenha estado debaixo do fogo dos opositores no parlamento para clarificar de uma vez por todas a posição do executivo.

“O senhor Puigdemont é um cidadão europeu que deve responder pelos seus atos, tal como qualquer outro cidadão europeu com os seus direitos e deveres. Não tem privilégios, mas também não pode ser considerado como um cidadão de segunda categoria. É essa a nossa visão da democracia e do Estado do direito. A crise política é em Espanha, não na Bélgica”, declarou Charles Michel.

O chefe do executivo afirmou igualmente que não vai intervir nesta crise, mas salienta que o interlocutor de Bruxelas é o “governo de Madrid”.

Por seu lado, Mariano Rajoy aponta que “um governante não pode afirmar que a Constituição não vigora no seu território. Um governante não pode inventar um quadro legal paralelo, que foi o que aconteceu recentemente. Um governante não pode declarar unilateralmente a independência de uma parte do território nacional”.

No próximo dia 17, Puigdemont e os quatro conselheiros que o acompanham em Bruxelas vão comparecer perante um tribunal belga de primeira instância que irá decidir se serão ou não extraditados para Espanha.

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