"Regressamos se nos deixarem em paz e se pudermos viver tranquilos como os budistas e as outras minorias étnicas", apontava um refugiado.
A notícia do acordo de repatriamento, que prevê o regresso de centenas de milhares de refugiados rohingya ao Myanmar, foi recebida com apreensão pelos membros desta comunidade abrigados no Bangladesh.
“Não confio no governo birmanês. O meu marido já teve de fugir três vezes. Esta é a minha segunda vez. O governo birmanês faz sempre a mesma coisa”, dizia-nos uma mulher no campo de Cox’s Bazar.
Um ancião salientava o seguinte: “Regressamos ao nosso país se os nossos pedidos forem atendidos. Pedimos que nos deem finalmente a cidadania e que também nos devolvam as nossas terras”.
“Regressamos se nos deixarem em paz e se pudermos viver tranquilos como os budistas e as outras minorias étnicas”, apontava um outro refugiado.