Glifosato é autorizado por mais cinco anos na União Europeia

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Apesar do apoio de 18 países, os críticos manifestaram-se desapontados com a decisão.

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A utilização do glifosato foi autorizada por mais cinco anos na União Europeia, anunciou a Comissão Europeia.

Os estados-membros votaram por maioria qualificada a proposta apresentada pelo executivo de Bruxelas. Dezoito países votaram a favor, 9 opuseram-se e 1 absteve-se.

No início de novembro a proposta não tinha obtido a quantidade de votos necessária para a sua aprovação, o que foi alcançado agora no seio de um comité de recurso.

Portugal volta a abster-se na renovação da licença do glifosato – Mundo – RTP Notícias https://t.co/8DmvagJJ6c

— Wendy Veena (@veenaji) 27 de novembro de 2017

A atual licença do herbicida termina no dia 15 de dezembro. Apesar do apoio de 18 países, os críticos manifestaram-se desapontados com a decisão.

“Estamos muito desapontados, vemos que aqueles que são suposto proteger o nosso ambiente e a nossa saúde não estão a fazer o que devem. Essencialmente não estão a fazer o que são suposto fazerem. Estão a traír a confiança que os europeus colocam neles e deixam-nos com mais cinco anos de glifosato que contamina o nosso ambiente, os nossos corpos, está na nossa alimentação e é difícil de evitar”, afirma Franziska Achterberg, ativista da organização de defesa do meio-ambiente, Greenpeace.

O orgão representante dos agricultores europeus manifestou igualmente o seu desagrado perante o prolongamento da licença até 2022.

Pekka Pesonen, da organização COPA COGECA, afirma que não há razões para proibir esta substância.

“Estamos a falar de um substância química muito utilizada e que é considerada segura, utilizamo-la de forma muito responsável na Europa. Por lei somos obrigados a ter formação e existem testes frequentes. Estamos desapontados por todo este trabalho, especialmente as avaliações da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos) e ECA ( Agência Europeia dos Produtos Químicos), neste caso ambas instituições europeias, os estados-membros tenham mesmo assim optado por decisões que não seguem essa consistência”, afirma.

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