Cerca de 200 catalães tentaram evitar, esta madrugada, que 44 peças de arte fossem devolvidas a Aragão tal como decidiu a justiça
Os catalães voltaram à ruas, desta vez, para impedir que 44 peças de arte religiosa fossem devolvidas ao mosteiro de Sijena, em Aragão.
Os protestos eclodiram junto às portas do Museu de Lérida onde decorreu a operação. Cerca de 200 pessoas, responderam ao apelo lançado por um grupo de independentistas e contestaram, desta forma, a sentença proferida em 2015 e ratificada em novembro, pelo tribunal de 1ª instância de Huesca. Os Mossos de Esquadra foram obrigados a intervir.
Acompanhados pela Guardia Civil, os técnicos enviados pelo Governo de Aragão entraram no museu por volta das 03h00 na tentativa de evitar a manifestação prevista para quatro horas e meia mais tarde.
As obras foram compradas pelo Governo catalão em 1983 - na altura por 10 milhões de pesetas, cerca de 60 mil euros - uma compra declarada ilegal pela justiça.
Numa mensagem publicada nas redes sociais, Carles Puigdemont disse tratar-se de um " Golpe de Estado para pilhar a Catalunha com total impunidade."
As obras chegaram ao destino final ao início da tarde desta segunda-feira.