Suspensas conversações de paz com o ELN

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De  Euronews
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Atentados terroristas atribuídos à guerrilha estiveram na base da suspensão do reinício do diálogo com o Exército de Libertação Nacional. A guerrilha colombiana sublinhou que os novos atentados cometidos "não devem alterar o curso das conversações"

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Os novos atentados terroristas atribuídos ao Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia antes do arranque da 5ª ronda de negociações de paz com o Governo levaram o Presidente a suspender a retoma do diálogo.

As partes deveriam começar esta quarta-feira as conversações nos arredores de Quito, no Equador, para acertar um novo cessar-fogo como o que chegou ao fim a 9 de janeiro.

"Conversei com o chefe da delegação do Governo em Quito, Gustavo Bell, para que regresse de imediato à Colômbia para avaliar o futuro do processo de paz. Reiterei às nossas forças armadas a ordem de atuar com contundência", sublinhou o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, durante um discurso a partir da Casa de Nariño, transmitido na televisão.

O chefe de Estado colombiano sublinhou que a paz "só pode ser alcançada com vontade e atos concretos."

Já a guerrilha respondeu que os atentados "não devem alterar o curso das conversações."

Para o Representante Especial e Chefe da Missão da ONU na Colômbia, Jean Arnault, é preciso reforçar o processo: "Os próximos meses têm de ser uma oportunidade para mudar as coisas e estabelecer o que ainda é um processo frágil numa base durável."

O secretário-geral da ONU, António Guterres, visita este fim-de-semana a Colômbia numa altura em que o Governo procura reintegrar o ELN. Trata-se da última guerrilha ativa no país, depois do desarmamento das FARC, entretanto transformadas em partido político.

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