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Escândalo sexual faz cair três altos dirigentes na ginástica dos EUA

Larry Nassar ouviu testemunhas num tribunal do Michigan
Larry Nassar ouviu testemunhas num tribunal do Michigan Direitos de autor  REUTERS/Brendan McDermid
Direitos de autor REUTERS/Brendan McDermid
De Francisco Marques com Reuters
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Presidente do Conselho de Administração da USA Gymnastics, o vice-presidente e a tesoureira pediram demissão na sequência do caso protagonizado pelo ex-médico Larry Nassar e que afetou também Simona Biles

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O escândalo de abusos sexuais cometidos pelo antigo médico da seleção de ginástica dos Estados Unidos levou à demissão de três dirigentes da respetiva Federação.

O presidente do Conselho de Administração da USA Gymnastics, Paul Parilla, o vice-presidente Jay Binder e a tesoureira Nitsy Kelley apresentaram a demissão e isso, para a presidente do organismo, Kerry Perry, vai permitir "avançar de forma mais efetiva na reforma" da federação.

A vítima mais famosa do escândalo será Simone Biles, mas também a antiga ginasta Krista Wakeman terá sofrido nas mãos de Larry Nassar, de acordo com o testemunho prestado na quinta sessão da leitura da sentença do antigo médico. "Tinha o meu próprio sentimento de culpa porque tinha apenas 16 anos e devia ter impedido este monstro de magoar outras raparigas porque sabia que o que ele me tinha feito estava errado", afirmou Wakeman.

Emma Ann Miller foi outra das vítimas e poderá inclusive ter sido a última.

"Eu também fui agredida sexualmente por Larry Nassar. Várias vezes. A minha última consulta foi em agosto de 2016. Uma semana depois, ele foi dispensado da Universidade de Michigan. Posso ter sido a última vítima dele", afirmou Ann Miller perante uma sala emocionada.

Larry Nassar, de 54 anos, foi condenado em dezembro a 60 anos de prisão por posse de pornografia infantil. O ex-médico declarou-se culpado das agressões sexuais de que é acusado.

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