O líder do partido e vice-presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, deu 48 horas ao presidente para deixar o cargo.
O tempo começa a ser curto para o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, depois de o partido que representa e governa o país desde o fim do Apartheid, o Congresso Nacional Africano (ANC), lhe ter lançado um ultimato para deixar o poder num prazo de 48 horas.
Ao fim de uma reunião da cúpula do partido que durou 13 horas, o vice-presidente **Cyril Ramaphosa **tomou a decisão de afastar Zuma, algo que o presidente, abalado por vários escândalos de corrupção, pode ainda recusar.
Ramaphosa foi eleito líder do ANC no ano passado e desde então têm aumentado os apelos à saída de Zuma. Promete combater a corrupção. Nas ruas, o apoio ao ainda chefe de Estado parece ser cada vez menos.
Apesar dos vários casos em que se viu envolvido, Zuma nunca foi considerado culpado pela justiça. A popularidade do presidente tem caído a pique e resume-se agora ao núcleo duro de apoiantes, sobretudo fora das grandes cidades.