A maioria das vítimas seriam mercenários russos que estariam a combater ao lado das forças do líder sírio Bashar al-Assad.
Militares norte-americanos afirmam ter morto dezenas de mercenários russos na Síria na semana passada.
Segundo um militar norte-americano e três russos o número de mortos pode ter ultrapassado as duas centenas.
A maioria das vítimas seriam mercenários russos que estariam a combater ao lado das forças do líder sírio Bashar al-Assad.
De acordo com declarações de dois russos, o objetivo do ataque seria a destruição de uma base norte-americana situada na região petrolífera de Deir Ezzor.
A viúva de um dos mercenários mortos afirma que o seu marido tinha 38 anos de idade e foi morto no dia 7 de fevereiro. Ela teria sido informada por telefone dois dias mais tarde.
Caso o número de vítimas se venha a confirmar, o balanço de mortos seria cinco vezes superior ao balanço oficial avançado pelas autoridades russas.
Reagindo às notícias, o Kremlin disse na terça-feira não ter quaisquer informações relativas a mercenários russos alegadamente mortos na Síria.
Moscovo nunca reconheceu de forma aberta a existência de mercenários na Síria que lutariam ao lado das forças armadas russas.
João Ferreira