População de Ghouta continua à espera de ajuda

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De  Luis Guita
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Estados Unidos acusaram a Rússia de não conseguir controlar o seu aliado sírio quando o primeiro dia de uma trégua humanitária anunciada por Moscovo colapsou. O que impossibilitou a criação de corredores humanitários para levar ajuda à população civil e realizar evacuações médicas.

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Os Estados Unidos (EUA) acusaram a Rússia de não conseguir controlar o seu aliado sírio quando o primeiro dia de uma trégua humanitária anunciada por Moscovo colapsou.

O apelo da Rússia para uma "pausa humanitária" diária de cinco horas não conseguiu parar o bombardeamento do enclave rebelde de Ghouta Oriental.

Como consequência, não foi possível criar os corredores humanitários para entregar ajuda da ONU à população civil, nem realizar evacuações médicas.

A Rússia justifica-se afirmando que os rebeldes levaram a cabo ações ofensivas durante a "pausa humanitária" e atingiram alvos governamentais.

À medida que a trégua desmoronava, França e Grã-Bretanha pediram à Rússia para usar a sua influência junto do presidente sírio, Bashar al-Assad, para garantir um cessar-fogo de 30 dias abrangendo todo o país, conforme exigido pelo Conselho de Segurança da ONU no sábado.

Entretanto, cerca de 400 mil pessoas estão "aprisionadas" no enclave perto da capital síria, Damasco, que está cercado por tropas governamentais desde 2013.

De recordar que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, tinha ordenado a instauração, a partir de terça-feira, de uma "trégua humanitária" diária em Ghouta Oriental, enclave onde morreram mais de 500 pessoas na semana passada em resultado dos ataques das forças sírias.

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