Brexit: Parlamento Europeu aprova acordo de associação

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Direitos de autor REUTERS/Vincent Kessler
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A proposta do Parlamento afirma que qualquer pacto futuro com o Reino Unido tem de respeitar a integridade do mercado único da União Europeia, da união aduaneira e deve preservar, também, o papel do Tribunal Europeu de Justiça.

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O Parlamento Europeu aprovou, esta quarta-feira, um acordo de associação para regular as relações entre a União Europeia e o Reino Unido, após o "Brexit".

A proposta do Parlamento afirma que qualquer pacto futuro com o Reino Unido tem de respeitar a integridade do mercado único da União Europeia, da união aduaneira e deve preservar, também, o papel do Tribunal Europeu de Justiça.

"É impossível estar fora da União Europeia e ter uma posição melhor do que um Estado-membro. Isso não pode acontecer. Estamos a dizer que o melhor caminho a seguir é permanecer no mercado único ou na união aduaneira, mas infelizmente eles não querem. Então vamos, agora, fazer um acordo de associação especial, não só no comércio, mas também em outras questões, porque eles continuam a ser um parceiro próximo ", afirma o coordenador do Parlamento Europeu para o "Brexit", Guy Verhofstadt.

Na próxima semana, na cimeira da União Europeia, os negociadores do "Brexit" vão discutir um período de transição que pode manter o Reino Unido na União Aduaneira e no Mercado Único por mais dois anos.

O líder do UKIP, Nigel Farage, considera essa hipótese um ultraje: "A guerra comercial, ou a disputa com a América prova, realmente, isso. Estamos presos dentro de uma união aduaneira, se optarmos pela transição, ficamos na união aduaneira. O Reino Unido poderia fazer um acordo sobre alumínio e aço em 48 horas. Chegou a hora de a primeira-ministra dizer: 29 de março do próximo ano é o dia em que saímos", e é isso".

Na cimeira, em discussão, estarão temas quentes como evitar uma fronteira física a separar a Irlanda do Norte da República da Irlanda e os direitos dos cidadãos.

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