Rússia chama embaixadores de 23 países para anunciar novas expulsões

Rússia chama embaixadores de 23 países para anunciar novas expulsões
De  Ricardo Figueira
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O Kremlin promete responder "olho por olho" à ofensiva diplomática internacional originada pelo "caso Skripal".

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Depois da ofensiva contra as representações diplomáticas dos Estados Unidos, com o fecho do consulado em São Petersburgo, a Rússia promete continuar a resposta simétrica e expulsar exatamente o mesmo número de diplomatas ocidentais que o número de russos expulsos desses países, como retaliação pelo caso Skripal. O ministério russo dos Negócios Estrangeiros chamou os embaixadores de 23 países para os informar das sanções.

"São notícias que ninguém gosta de receber. Mas também não foi por acaso que, na semana passada, expulsámos dois diplomatas russos. Houve um ataque terrível com arma química em Salisbury. Aqui, no continente europeu. Por isso, mandámos embora dois diplomatas. Foi uma retaliação e vamos ter de lidar com as consequências", diz a embaixadora holandesa na Rússia, Renée Jones-Bos.

Os Estados Unidos e o Reino Unido são os países que anunciaram mais expulsões de diplomatas - 60 e 23, respetivamente. Foram sobretudo os países membros da NATO e da União Europeia a anunciar expusões. Portugal ficou-se por chamar o embaixador em Moscovo para esclarecimentos.

Esta ofensiva diplomática internacional é uma resposta ao envenenamento de um antigo espião russo a residir no Reino Unido. Serguei Skripal está em estado grave depois de ter estado em contacto com um agente neurotóxico. Foi encontrado inconsciente, juntamente com a filha, na cidade de Salisbury, no sul de Inglaterra. O governo de Londres acusa a administração russa de estar por detrás deste crime.

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