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Antiga Birmânia: Amnistia deixa de fora jornalistas da Reuters

Antiga Birmânia: Amnistia deixa de fora jornalistas da Reuters
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De  Lurdes Duro Pereira com Lusa, Reuters
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O presidente de Myanmar anunciou uma amnistia geral que vai permitir libertar mais de oito mil presos

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Cerca de 8 mil pessoas detidas em Myanmar, na antiga Birmânia, podem vir a beneficiar de uma amnistia. A medida contempla 36 presos políticos, menos de metade dos que se encontram atualmente detidos.

O anúncio foi feito, esta terça-feira, por Win Myint, eleito chefe de Estado pelo parlamento no final de março. A decisão justificada por razões humanitárias coincide com as celebrações do Novo Ano Budista.

Cerca de meia centena de prisioneiros estrangeiros vão ser, também, deportados para os países de origem.

Fonte próxima do Governo já confirmou que os dois jornalistas da agência Reuters presos, em dezembro, quando investigavam o massacre do rohingya não vão beneficiar da amnistia.

Os profissionais incorrem numa pena que pode chegar aos 14 anos de prisão por posse de documentos secretos relativos às operações das forças de segurança no Estado de Rakhine, em Myanmar.

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