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Como os cubanos veem o novo presidente

Como os cubanos veem o novo presidente
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A ascensão política do novo presidente cubano começou nos anos 90 quando ele governava a região de Villa Clara, a sua terra natal.

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Ramón Silverio, diretor do ‘El Mejunje’, o mais famoso centro cultural em Cuba, conhece bem o novo presidente de Cuba. "Ele era um homem que andava de bicicleta nas ruas. Um homem aberto ao diálogo. Era um líder com cabelo comprido, que conduzia nas estradas e que visitava de surpresa os centros para ver como eles funcionavam", conta Silverio.

Os vizinhos de Díaz-Canel relembram a sua proximidade, apesar dos cargos que ocupava.

"Ele vinha a este parque. Era primeiro-secretário do Partido e vinha ao parque divertir-se com o povo", lembra José Luis Sarisibia.

Mas Santa Clara está dividida acerca do futuro do Governo. Algumas pessoas, como Manuel Molina, não esperam mudanças: "Somos um país que, por leis da vida, está praticamente submetido a um regime que não tem fim".

"Miguel Díaz-Canel não terá uma vida fácil para governar. Aos problemas económicos de Cuba junta-se a ameaça de novas sanções por parte do Governo norte-americano presidido por Donald Trump. Os cubanos dividem-se agora entre o que reclamam mudanças a este tecnocrata, que não é militar, e os que confiam na continuidade do Castrismo. Raúl Castro vai continuar a presidir o Partido Comunista pelo menos por mais dois anos", diz Héctor Estepa, correspondente da Euronews em Cuba.

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