Pyongyang e Seul de mão dada no encerramento de cimeira histórica

Pyongyang e Seul de mão dada no encerramento de cimeira histórica
De  Bruno Sousa
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Chega ao fim histórica cimeira entre as duas Coreias com um cenário tão simbólico quanto inabitual: os dois chefes de estado de mão dada

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Poucos julgavam possível ver as duas Coreias de mão dada mas o improvável tornou-se realidade no encerramento da histórica cimeira entre os dois países. Kim Jong-un e Moon Jae-in deram um passo decisivo rumo à paz entre Sul e Norte mas apesar do otimismo com que chegou ao fim a cimeira, nem todos ficaram convencidos.

Michael O'Hanlon, da "Brookings Institution", considera que "Kim Jong-un tentou o melhor acordo possível com um mínimo de cedências e falar acerca de um tratado de paz e participar em cimeiras são coisas relativamente simples de fazer."

O analista político norte-americano classifica o acordo como inteligente e elogia o progresso evidenciado por Kim Jong-un, que "o ano passado parecia meio louco" e pronto a partir para uma guerra e este ano adotou uma postura mais inteligente, mesmo sem deixar de revelar egoísmo e astúcia.

Para O'Hanlon, a assinatura do acordo não significa nada se o Norte não abandonar a política de demonstração de força que adotou nos últimos anos e as ações têm de seguir as palavras proferidas pelos dois chefes de estado:

"Estas cimeiras mudaram o tom mas não a substância e o problema de base mantém-se. Como é que se dá o primeiro passo num acordo que pode levar à desnuclearização da Coreia do Norte mas que dificilmente mudará alguma coisa a curto prazo?"

Nos últimos dias o mundo inteiro acompanhou a par e passo a primeira visita de um chefe de estado da Coreia do Norte ao Sul, um momento histórico que se traduziu no fim da Guerra entre os dois países, travada na década de 50 mas que oficialmente ainda se encontrava em vigor, e na promessa da desnuclearização completa da península.

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