Nikol Pashinyan pediu à população que bloqueie estradas, comboios e aeroportos em sinal de protesto.
Agrava-se a crise política e social na Arménia. Depois do Parlamento ter rejeitado a candidatura a primeiro-ministro do líder da oposição Nikol Pashinyan, que aspirava chefiar o governo até à realização de eleições legislativas antecipadas, Pashinyan apelou ao que chamou de "desobediência civil".
O antigo jornalista pediu à população que bloqueie estradas, comboios e aeroportos em sinal de protesto.
No Parlamento, Pashinyan recebeu apoio de todos os partidos da oposição com representação parlamentar, mas os 45 deputados não foram suficientes, já que a maioria tem 58 assentos.
Nikol Pashinyan, de 42 anos, era o único candidato na disputa após a oposição rejeitar qualquer possibilidade de votar a eleição de um representante do Partido Republicano.
A votação desta terça-feira ocorreu na sequência da demissão de Serge Sargsian a 23 de abril depois dos enormes protestos antigovernamentais em todo o país.
De acordo com a lei arménia, a Assembleia Nacional deve reunir dentro de uma semana para uma nova votação. Caso não haja uma conclusão, a câmara pode ser dissolvida até às novas eleições.