Confrontos entre forças de segurança israelitas e palestinianos faz cerca de 30 mortos, entre os segundo.
Mais de meia centena de palestinianos foram mortos, só esta segunda-feira, pelas forças israelitas, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza. A informação é avançada pelas autoridades palestinianas de saúde que acrescentam que há mais de 900 feridos, cerca de 450 atingidos com balas verdadeiras. Trata-se já do dia mais mortífero, no conflito israelo-palestino, desde a guerra de 2014, neste enclave.
Israel diz que, pelo menos, três dos mortos eram militantes armados, que tentavam colocar explosivos na região sul da Faixa de Gaza.
Desde dia 30 de março, quando começaram os protestos, já morreram mais de uma centena de palestinianos.
A transferência da embaixada dos EUA aumenta a tensão já que, para além de ser a afirmação de Jerusalém como capital de Israel, quando os palestinianos reclamam Jerusalém Oriental como principal cidade do futuro Estado da Palestina, ela acontece um dia antes de se marcar o "Nakba". A "catástrofe" para os palestinianos, ou seja, o dia em que, em 1948, centenas de milhares expulsos das suas casas ou obrigados a fugir da luta pela criação do Estado de Israel.