Investigadores responsabilizam Rússia pelo ataque contra o voo MH17

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De  Antonio Oliveira E Silva com AFP
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O voo da Malaysian Airlines foi abatido em 2014, no leste da Ucrânia. Morreram os 298 passageiros a bordo.

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Uma equipa de investigadores internacionais, dirigida pelo holandês Fred Westerbeke , afirma que o míssil que abateu o voo MH117 da Malaysa Airlines, teve como origem uma "unidade militar russa."

O míssel Bouk-Telar pertenceria a uma brigada anti-aérea situada em Kursk.

O voo MH17 da Malaysa Airlines foi abatido em julho de 2014, quando sobrevoava espaço aéreo ucraniano, no leste do país, controlado pelos separatistas pró-russos. Morreram 298 pessoas a bordo, a maioria das quais, passageiros holandeses.

Em setembro de 2016, os investigadores internacionais anunciaram que o míssil tinha origem russa, tendo sido transportado a partir de território da Federação, antes de ser lançado, do leste da Ucrânia.

Os rebeldes, no entanto, recusaram qualquer responsabilidade pelo ataque.

A investigação focou-se depois no trajeto utilizado pela coluna militar desde Kursk até à fronteira ucraniana, com recurso a fotografias e videos.

A investigação, coordenada por representantes dos Países Baixos, incidiu também sobre cerca de 100 pessoas, sobre as quais recaem suspeitas de envolvimento na operação - nenhum nome foi revelado pelos investigadores.

Em conferência de imprensa, os representantes da equipa de investigação disseram aos jornalistas que a o processo se encontrava na sua "fase final," mas que havia ainda muito trabalho a fazer.

A recolha de provas, explicaram os investigadores, passa agora por um período de organização, para que possam ser levadas a cabo as primeiras acusações.

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