Liliana Segre afirmou que se recusa a pensar que, hoje, "a civilização democrática possa ser conspurcada com leis contra os povos nómadas". Caso isso se concretize, vai opor-se com toda a sua energia.
Senadora italiana critica a nova política migratória do novo Governo populista liderado por Giuseppe Conte.
Liliana Segre, de 87 anos, recordou os tempos em que também ela foi perseguida pelo regime fascista por ser judia.
A senadora afirmou que se recusa a pensar que, hoje, "a civilização democrática possa ser conspurcada com leis contra os povos nómadas". Caso isso se concretize, vai opor-se com toda a sua energia.
A senadora vitalícia do Grupo Misto recordou que também ela foi perseguida, obrigada a pedir asilo e referiu, ainda, que é uma das poucas pessoas, vivas, que têm marcado no braço um número que lhe foi tatuado no campo de concentração de Auschwitz.
Liliana Segre criticou, assim, as medidas migratórias restritivas anunciadas pelo novo Governo. No Parlamento, Giuseppe Conte afirmou que pretende acabar com aquele que apelidou de "o negócio da imigração. O chefe do Executivo sublinhou, ainda, a intenção de criar um sistema "automático e obrigatório" de repatriamento dos requerentes de asilo.