Sorrisos escondem tensões na cimeira do G7

Os sorrisos e apertos de mão escondem as tensões inerentes no primeio encontro do G7 desde a entrada em vigor das taxas norte-americanas sobre as importações de aço e alumínio.
Após um encontro bilateral à margem da cimeira no Canadá, o presidente francês quis deixar uma mensagem conciliadora, afirmando que "há a disposição, por parte de todos, para encontrar um acordo e ter uma abordagem positiva para as populações, trabalhadores e classes médias".
Mas fontes próximas das negociações deixaram entender que tanto os Estados Unidos como os europeus tem poucas intenções de ceder nas posições acerca do comércio internacional.
Donald Trump disse ontem que o seu país "teve durante muitos anos um grande défice comercial com a União Europeia. [...] Algo terá de acontecer e penso que será bastante positivo". O presidente dos Estados Unidos também afirmou ter tido antes um encontro "bastante positivo" acerca do NAFTA, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, com o Canadá e o México, que antes tinha ameaçado abandonar.
Acerca da proposta de Trump de voltar a reintegrar às reuniões do G7 a Rússia, excluída na sequência da anexação da Crimeira em 2014, a ideia foi rapidamente posta de lado pelos europeus.