"Precisa mesmo de palhinha?" é uma das mensagens espalhadas pelos espaços participantes no combate à poluição
Os perigos do plástico na natureza são conhecidos e não faltam campanhas para melhorar o comportamente do uso desta arma de poluição. Mas Budapeste decidiu ir mais longe. Neste mês de julho, a capital húngara embarcou numa aventura "livre de plástico".
"Precisa mesmo de uma palhinha?"
Hungria
Mais de uma dúzia de cafés e restaurantes estão dispostos a encher garrafas de água já usadas, em vez de vender uma nova, ou evitar oferecer palhinhas com as bebidas que vendem.
O objetivo é mudar comportamentos.
"Não vamos servir bebidas em copos de plástico durante este mês e pusemos um papel a dizer: Precisa mesmo da palhinha? O que acaba por incentivar os nossos clientes a não usar palhinhas.", admitiu uma gerente de um bar da capital húngara.
As imagens da poluição extrema dos mares, que muitas vezes correm as redes sociais, têm provocado algumas mudanças de comportamento em relação ao plástico, mudanças em habitos diários, como a proibição de palhinhas e talheres, ou até mesmo na troca de sacos de plástico por sacos de pano ou papel, na altura de fazer compras. Mesmo assim, este mal para o ambiente continua a preocupar os ambientalistas.