As festas de San Fermin decorrem entre 6 e 14 de julho. Para este sábado está marcado um protesto contra a violência sexual para lembrar o caso "La Manada"
Ibai Ganuza e Leire Zabalza foram os protagonistas da cerimónia de abertura das festas de San Fermin. Os dois jovens do coletivo Motxila 21, um grupo de música formado por portadores de síndrome de down, largaram da varanda da Casa Consistorial o chamado "Txupinazo" - o foguete que dá início a 9 dias de desassossego em Pamplona.
Desde 1591 que é assim. Sempre nas mesmas datas, entre 6 e 14 de julho.
A festa de touros mais popular de Pamplona arrasta multidões para as ruas da cidade. Chegam de todos os pontos do país e do mundo. Para a cidade são mobilizados centenas de agentes de segurança e equipas de emergência.
Há dois anos, as festas de San Fermin foram marcadas pela violação de uma jovem por um grupo de homens, La Manada. Os cinco sevilhanos foram já este ano condenados por agressão sexual a penas de prisão de 9 anos, suspensas por viveram a mais de 500 quilómetros de distância da vítima.
Protesto contra a violência sexual
Para este sábado, está marcado um protesto em Pamplona. Pede-se aos manifestantes que usem uma camisola preta, para contrastar com as vestes brancas dos participantes da festa de San Fermin. Chamam-lhe "Sábado Negro" em defesa do fim da violência sexual sobre as mulheres.