Os suspeitos pertenceriam a uma célula rebelde desativada. Nicolás Maduro culpa extrema direita e Colômbia por alegado atentado. O presidente venezuelano discursava, em Caracas, quando o evento da Guarda Nacional Bolivariana foi abalado por uma explosão.
As autoridades venezuelanas detiveram 6 pessoas por alegado envolvimento na explosão que este sábado interrompeu um discurso do Presidente Nicolas Maduro, em Caracas.
O governo venezuelano diz que os suspeitos pertencem a uma célula rebelde desactivada
Os atacantes usaram dois drones carregados com explosivos. Um terá sido desviado pela polícia usando inibidores de sinal rádio, o outro atingiu um prédio nas imediações e provocou o estrondo que interrompeu o discurso de Maduro no dia da Guarda Nacional.
Maduro, a esposa, Cilia Flores, e altas patentes militares são vistos a olhar para cima, enquanto soldados fogem de forma desordenada na rua, antes da transmissão televisiva da estação pública ser interrompida abruptamente.
Sete soldados ficaram feridos.
O alegado atentado aconteceu às 17h41 locais, 22h41 em Portugal continental. Algumas horas após o sucedido, o líder venezuelano culpou diretamente a extrema direita do país, bem como a extrema-direita colombiana e o Presidente do país, Juan Manuel Santos.
"Não tenho dúvidas de que tudo aponta para a direita, para a ultra direita venezuelana, em aliança com a ultra-direita colombiana, e que o nome de Juan Manuel Santos está por trás deste ataque", afirmou Nicolás Maduro.
Bogotá já veio desmentir a acusação, num momento em que a Colômbia está em plena transição de poder, já que o mandato de Juan Manuel Santos cessa na próxima terça-feira.
"Isso não tem base, o presidente está empenhado no batismo da sua neta Celeste, e não em derrubar governos estrangeiros", disse uma fonte da presidência colombiana aos jornalistas, este sábado.