Michelle Bachelet no Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos

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De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
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Liderança da antiga presidente chilena foi votada por unanimidade.

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A Assembleia Geral das Nações Unidas confirmou sexta-feira a nomeação da antiga presidente chilena, Michelle Bachelet, como líder do Alto Comissariado dos Direitos Humanos.

Agora com 66 anos, Bachelet deverá substituir, no início de setembro, o Alto Comissário da ONU Zeid Raad al-Hussein. O jordano é forte crítico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A decisão foi tomada por unanimidade pela Assembleia Geral, da qual fazem parte 133 Estados membros das Nações Unidas.

Na rede social Twitter, Michelle Bachelet disse que se sentira "profundamente honrada e comovida," e que pretendia usar "toda a sua energia e todas as suas convicções" no desempenho do cargo.

António Guterres, secretário geral das Nações Unidas, disse, durante uma conferência de imprensa, alguns minutos depois da confirmação oficial, que Michelle Bachelet assumia o posto num período importante para os Direitos Humanos.

António Guterres disse ainda que Bachelet "assume um papel para o qual se encontra perfeitamente capacitada. "Este ano, assinalam-se os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

E não poderia pensar numa melhor opção. Ela viveu nas trevas da ditadura."

Michelle Bachelet é filha de um General que se opôs à ditadura de Augusto Pinochet e foi a primeira diretora da ONU Mulheres, a agência das Nações Unidas que promove a igualdade de género, fundada em 2010.

Foi a primeira mulher a assumir a presidência do Chile, entre 2006 e 2010, tendo sido reeleita em 2014.

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